Notícias e Comentários

 


Esse tema ganha relevância exclusivamente pela falta de escrúpulos de Mônica Serra durante a campanha, acusando Dilma de "assassinar criancinhas".
Por esta razão que quero fazer a divulgação do texto abaixo

Monica Serra (a esposa de José Serra) contou ter feito aborto, diz ex-aluna

Reportagem tentou ouvir mulher de candidato tucano por dois dias, sem sucesso

MÔNICA BERGAMO
COLUNISTA DA FOLHA

O discurso do candidato à Presidência José Serra (PSDB) de que é contra o aborto por "valores cristãos", que impedem a interrupção da gravidez em quaisquer circunstâncias, é questionado por ex-alunas de sua mulher, Monica Serra.
Num evento no Rio, há um mês, a psicóloga teria dito a um evangélico, segundo a Agência Estado, que a candidata Dilma Rousseff (PT), que já defendeu a descriminalização do aborto, é a favor de "matar criancinhas".
Segundo relato feito à Folha por ex-alunas de Monica no curso de dança da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), a então professora lhes contou em uma aula, em 1992, que fez um aborto quando estava no exílio com o marido.
Depois do golpe militar no Brasil, Serra se mudou para o Chile, onde conheceu a mulher. Em 1973, com o golpe que levou Augusto Pinochet ao poder, o casal se mudou para os Estados Unidos.

OUTRO LADO
A Folha tentou falar com Monica Serra durante dois dias para comentar o relato das ex-alunas, sem sucesso.
Um dia depois do debate da TV Bandeirantes, no domingo, 10, a bailarina Sheila Canevacci Ribeiro, 37, postou uma mensagem em seu Facebook para "deixar a minha indignação pelo posicionamento escorregadio de José Serra" em relação ao tema.
Ela escreveu que Serra não respeitava "tantas mulheres, começando pela sua própria mulher. Sim, Monica Serra já fez um aborto". A mensagem foi replicada em outras páginas do site e em blogs.
"Com todo respeito que devo a essa minha professora, gostaria de revelar publicamente que muitas de nossas aulas foram regadas a discussões sobre o seu aborto traumático", escreveu Sheila no Facebook. "Devemos prender Monica Serra caso seu marido fosse [sic] eleito presidente?"
À Folha a bailarina diz que "confirma cem por cento" tudo o que escreveu. Sheila afirma que não é filiada a partido político. Diz ter votado em Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) no primeiro turno. No segundo, estará no Líbano, onde participará de performance de arte.
Se estivesse no Brasil, optaria por Dilma Rousseff (PT). Sheila é filha da socióloga Majô Ribeiro, que foi aluna de mestrado na USP de Eva Blay, suplente de Fernando Henrique Cardoso no Senado em 1993. Majô foi pesquisadora do Núcleo de Estudos da Mulher e Relações Sociais de Gênero da USP, fundado pela primeira-dama Ruth Cardoso (1930-2008).
Militante feminista, Majô foi candidata derrotada a vereadora e a vice-prefeita em Osasco pelo PSDB.
A socióloga disse à Folha estar "preocupada" com a filha, mas afirma que a criou para "ser uma mulher livre" e que ela "agiu como cidadã".
Sheila é casada com o antropólogo italiano Massimo Canevacci, que foi professor de antropologia cultural na Universidade La Sapienza, em Roma, e hoje dirige pesquisas no Brasil.
A Folha localizou uma colega de classe de Sheila pelo Facebook. Professora de dança em Brasília, ela concordou em falar sob a condição de anonimato.
Contou que, nas aulas, as alunas se sentavam em círculos, criando uma situação de intimidade. Enquanto fazia gestos de dança, Monica explicava como marcas e traumas da vida alteram movimentos do corpo e se refletem na vida cotidiana.
Segundo a ex-estudante, as pessoas compartilhavam suas histórias, algo comum em uma aula de psicologia.
Nesse contexto, afirmou, Monica compartilhou sua história com o grupo de alunas. Disse ter feito o aborto por causa da ditadura.
Ainda de acordo com a ex-aluna, Monica disse que o futuro dela e do marido, José Serra, era muito incerto.
Quando engravidou, teria relatado Monica à então aluna, o casal se viu numa situação muito vulnerável.
"Ela não confessou. Ela contou", diz Sheila Canevacci. "Não sou uma pessoa denunciando coisas. Mas [ela é] uma pessoa pública, que fala em público que é contra o aborto, é errado. Ela tem uma responsabilidade ética."
Colaboraram LIGIA MESQUITA e MARCUS PRETO , de São Paulo





A “imparcialidade” da Imprensa
O jornal A TARDE de hoje, 29 de setembro, estampa a manchete, na sua primeira página: “Pesquisa aponta tendência de 2º turno para presidente”. Já no corpo da matéria da própria primeira página, ao seu término informa: ... “movimento (“leve tendência de queda” de Dilma Rousseff) que não foi confirmado pela pesquisa divulgada pelo Vox Populi”. No alto da página B1, repete que “Dilma em queda no Datafolha abre chance de 2º turno”. Ali mesmo, há uma foto da candidata do PT, com a legenda “Datafolha é único instituto que mostra queda de Dilma”. Na página A2, coluna TEMPO PRESENTE, lê-se: “o Datafolha foi o último a constatar a ascenção de Dilma e o primeiro a apontar (anteontem) a queda de Dilma (de 50  para 48) e a subida de Marina...oque garantiria Serra no segundo Turno.
É sabido por todo o mundo que o Datafolha pertence ao jornal Folha de São Paulo, que “sempre foi pró-Serra...” (expressão retirada da Coluna TEMPO PRESENTE (acima citada), logicamente que a guerra das pesquisas é natural. Mas o que me indigna é o fato de a grande imprensa vir batendo numa mesma tecla, pelo 2 turno, mesmo sabendo que a alegada “queda” da candidata da situação foi mostrada por um instituto de pesquisa que é tendenciosa e usa o fato em manchete de 1ª página, somente compactuando com a tendenciosidade.


O Trânsito na Paralela e os Jogos no Pituaçu
Ainda no jornal A TARDE, edição e coluna referida abaixo, comenta-se: “Engraçada a entrevista o Superintendente da transalvador deu ontem à TV Bahia. Questionado se havia condições de evitar o sufoco na Paralela por causa do jogo do Bahia em Pituaçu, respondeu: “Tem. Solução principal: as pessoas saírem mais cedo do trabalho...”.
Nada contra jogos no Estádio de Pituaçu, mas não poderia ser amenizado o problema para a população que usa aquela artéria, somente com a alteração do horário de início dos jogos para as 21 ou 21h30, o que deslocaria o rush daquele horário crucial para quem nada tem a ver com o futebol. Por que não se tentar uma solução nesta direção?


PRIMEIRO de OUTUBRO DIA DO IDOSO
O dia primeiro deste mês de outubro, é dedicado ao IDOSO. Aquele que já viveu por mais de meio século e que trabalhou, participando com seu trabalho e formação de outras gerações, na busca da consolidação deste país como uma grande e respeitosa nação.
Especialmente, os aposentados dos Correios que crescemos, amadurecemos, procriamos adjuntos com a estruturação e desenvolvimento desta que é hoje uma instituição respeitada, a ECT. Estamos de parabéns!. Entretanto, é uma data que em deve ser mais um momento para reflexão.
Devemos olhar para Okinawa, localidade japonesa “onde as pessoas vivem mais em todo o planeta” e por isso é objeto de interesse dos cientistas. Um deles, Makoto Suzuki, que “estuda seus habitantes há mais de 30 anos”, chega à conclusão de que alimentação, trabalho, família, religiosidade e alegria de viver “são os fatores responsáveis por essa longevidade” e diz ainda que “vida longa é apenas uma vida longa, mas com saúde e qualidade de vida. Ser longevo é acumular bons momentos de vida...”.
Já Jill Taylor, neurocientista norte-americana, vítima de um AVC, afirma que  “longevidade e envelhecer com saúde têm a ver com as decisões que tomamos na nossa vida”. Fechando este “abreaspas”, cito Andrea Prates, geriatra e gerontóloga que diz: “O idoso precisa de saúde mental e autonomia” e “A idade cronológica não é o parâmetro mais importante na velhice”. (Fonte: Carta Capital nº 615).