segunda-feira, 28 de setembro de 2015

UM INUSITADO PRÊMIO HÍDRICO

Sempre perguntei aos meus botões: 
o que aconteceria com um governante de importantíssimo estado brasileiro em que por incompetência gerencial, atestada por expoente autoridade da ONU, ocasiona a completa SECA de um importante reservatório natural de água da sua capital, e região metropolitana, fosse do Partido dos Trabalhadores? 
Ah! Imprensa, MP, MPF, PF, PGR estariam todos associados a fim de massacrar, de expulsar o inidôneo governador, a exemplo do que querem fazer com a mandatária do país, legitimamente eleita, e sem que existam razões legais para tal.
O governador do Estado de São Paulo segue serelepe governando como se o problema hídrico não lhe dissesse respeito, “não vem ao caso”, como diz um célebre magistrado. Como se o grave problema de abastecimento de água de uma das maiores cidades da América Latina fosse da responsabilidade de um governante lunático, de um governante marciano.
Como que a debochar de nós todos brasileiros, pobres mortais, ao invés de sofrer, o governante em causa, um processo de contestação de sua capacidade administrativa é brindado com um PRÊMIO HÍDRICO, concedido pela Câmara dos Deputados!
Ação esta que faz parte do processo de disseminação da raiva e do ódio ao Partido dos Trabalhadores, a Lula, (especialmente, por representar potencial perigo às pretensões das “zelites”) e a Dilma Rousseff e da santificação dos “beatos” da oposição, encabeçados por FH e Aécio.
Sobre a criminalização do PT:
O plano B é prender o Lula. A qualquer custo. Para isso, requentam-se denúncias de uma década atrás. Ou criam-se factóides. Crise? A culpa é do Lula. Corrupção? Só pode ter começado com Lula. A cada depoimento na Lava-Jato ouvem-se as mesmas perguntas. Quem comandava? Lula chefiava o esquema? Nada surge que o incrimine. Mesmo assim, estampam-se manchetes de jornais repletas de ilações... ”. (Paulo Teixeira, Deputado Federal – PT/SP)
Sobre a associação da Imprensa, do MPF, da PGR, de elementos do Judiciário, inclusive do STF no sentido do extermínio(!) do PT:

Cerca de 580 empresários e consultores almoçaram hoje com o juiz Sergio Moro, encarregado da Operação Lava Jato, no hotel Grand Hyatt em São Paulo. problema da foto de Sérgio Moro com João Dória  é a absoluta falta de noção demonstrada por Moro (do Blog de Luis Nassif)...
Dória é político e homem de negócios, e então se entende que ele se faça de papagaio de pirata.
[João Dória, para quem não sabe, é político do PSDB e futuro candidato a Prefeito de São Paulo. Mário César]
Mas Moro é um juiz.  Juízes devem transmitir uma imagem de imparcialidade, ou viram políticos de toga como é o triste caso de Gilmar Mendes. (Paulo Nogueira do Diário do Centro do Mundo)

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

A Crônica de um Dia Errado

Mais uma crônica para espairecer.
Sabe aquele dia em que tudo começa errado? Posso dizer que hoje é “aquele” dia. Espero que durante o seu transcorrer consiga mostrar-me que meus presságios são infundados.
Em verdade, uso este termo (errado) para expressar a matinal situação deste dia porque passei. Olha só, estou na Av. Paulo VI, Pituba, aguardando um ônibus que me conduza à Av. Paralela, mais precisamente para o ponto do supermercado Extra. Eis que surge um certo ônibus com uma placa, em seu parabrisa direito, com a inscrição: “para no ponto do Extra”. Não titubeei, ingressei no coletivo, pela porta dianteira, (afinal, idoso tem uns privilégios, até mal vistos por alguns). Cortesmente, dirigi-me ao motorista: “bom dia, amigo” e não recebi uma resposta no mesmo diapasão, mas até ai tudo bem. A viagem seguiu.

Felizmente não me apareceram, até então, aqueles personagens, público e notoriamente conhecidos, que sobem e descem a cada ponto de parada. Enquanto isto, eu dou sequência à leitura do livro “Nação Crioula”, à medida que, de quando em vez, tento identificar minha posição geográfica. Após algum tempo, percebo que o veículo não se dirige à Paralela. Como as vias de trânsito mudam e estão muito mudadas, entendi que poderia haver alguma ligação desconhecida que me levaria ao destino. Nada! O ônibus percorria rumo oposto ao desejado por mim. Aguardei um ponto de ônibus conveniente e saltei. Atravessei e, êpa!, lá vem um Lauro de Freitas. Ingresso sem pestanejar. Com pouco (estranho esta expressão, não? Mas vamos lá), vejo decepcionado que o veículo tomava rumo da orla, mas de uma forma regressiva, pois está retornando por uma via que me leva ao Costa Azul, quem conhece a cidade, sabe do que estou falando. Que fazer? Saltar novamente, tentar outro ônibus? Olha acomodei-me e resolvi destinar-me a São Cristóvão, via Itapuã, onde poderei finalmente tomar um ônibus para minha residência em Barra do Jacuípe. “Sabe nada inocente”, quem mandou morar fora da metrópole!

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

A Caxirola, “A revolta das Caxirolas”, O Barrismo Pernambucano, etc.

Mais uma crônica para espairecer.
Desde que ouvi falar na invenção da caxirola, eu pensei. Pô, “não tem nada a ver”. Bem, mas tantas são as coisas que ouço e vejo “neste mundo de meu Deus” e que penso com meus botões sobre a inutilidade, a impropriedade; enfim, o absurdo de sua existência (das coisas, hein! Por favor), mas que subsistem, convivem, regram modo de agir, modo de viver. São modismos duradouros, até, que não mais me surpreendem; nada mais é surpresa. Mas, bem, falava eu das pretensas substitutas das vuvuzelas africanas; as caxirolas, uma “sacada” de mercado, simplesmente.
Não tem diferença do caxixi. É um caxixi de plástico. Por isso, a sonoridade é um pouco mais estridente. Mas a única diferença que eu vejo é que a caixirola, por ser feita de um material mais duro, pode ser usada para machucar alguém”, disse o músico”. (quem diz isto é Naná Vasconcelos, o famoso, com méritos, percussionista pernambucano).
O nosso percussionista maior, Carlinho Brown, resolveu “inventar”, como já disse, a substituta das vuvuzelas, que teve simplesmente seu fim trágico, pois um “invento” tão inimaginável, tão genial, que somente serviu (e uso o passado porque já está estabelecido seu fim) para a “Revolta das Caxirolas”. Uma revolta eminentemente popular ocorrida por volta do mês de maio, da segunda década do século 21, revolta esta nascida no seio de uma população reprimida, humilhada, aprisionada nos grilhões impostos por uma outra nação dominante, opressora, insensível, cuja soberania já perdura, impiedosamente, por mais de um decênio e que deverá se estender por mais e mais, porém de resultados nada favoráveis para aquelas sofridas gentes, gentes que dominaram por muitos anos, mas à custa de métodos escusos. Bem, deixa prá lá essas coisas do futebol e futebol baiano. O resultado prático foi tão somente o fim de sonhos de ganho fácil.
Deixando de lado o fato desagradável que decretou o fim das caxirolas e agora falando sério. Eu tenho certeza que Brown conhece o que é caxixi. Tanto conhece que o caxi de caxirolas vem daquele instrumento. Por que não foi sugerido o uso de caxixis? Sabem quanto custa, ou melhor quanto custaria uma caxirola? Quase que trinta reais. Quanto custa um caxixi? No Mercado Modelo, será cerca de um 1/3 do preço do que seria o “novo” instrumento. Quem fabricará, melhor, quem fabricaria a caxirola? Quem fabrica o caxixi? Resposta a estas duas perguntas: quem sabe uma multinacional fabricou e fabricaria a caxirola e o caxixi é e será fabricado por artesãos baianos. Fácil entender a lógica de mercado, não?

PS.: ia esquecendo-me. Viajando pela internet, em pesquisa sobre a caxirola, tristemente li comentários imbecís de pernambucanos destilando atávicos, ultrapassados e inaceitáveis rancores barristas.  


quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Arena Versus Estádio

Uma crônica para espairecer. - Dois mil reais, o amendoim? Que absurdo! - Amigo, esse é amendoim de arena e não de estádio. Retruquei ao consumidor indignado com o preço do pacote do amendoim cobrado por um pobre, menor vendedor, que, contrariando “normas da Fifa”, se aventurava a vender sua mercadoria às cercanias da “Arena Itaipava”. Não sabendo ele – o consumidor, ou sabia? – dos preços cobrados no interior da arena. Alguém, próximo a mim, após um dos jogos da Copa das Confederações, comentou com assombro - Não vi negros no estádio! A propósito, Afonsinho, poucos sabem de quem se trata, ex-jogador dos idos 70, diferenciado, aliás bem diferenciado dos estereótipos do jogador de futebol. Ele, naqueles tempos, naqueles anos difíceis, quando muitos se escondiam no silêncio, misto de jogador e acadêmico de medicina, já emitia suas opiniões e foi o primeiro jogador, ao que me parece, na História do futebol brasileiro, a obter passe-livre, numa conjuntura em que a relação empregador(clube)/empregado(jogador) era completamente desfavorável à última das partes, por causa do “passe-preso”. Bem, em recente crônica, ele aconselha a Neguinho da Beija-Flor a alterar o refrão do seu samba que diz: “Domingo eu vou ao Maracanã” para “Domingo eu não vou ao Maracanã”, em razão, acredito eu, da cor/origem pobre. Justificando: “no cenário de elitização do futebol, penso em sugerir ao Neguinho que mude a letra do seu samba”. Pois bem, começo com este arrodeio, para dizer que, por uma deferência toda especial de Rodrigo, uma das minhas três joias, compareci à arena em foco para assistir aos três jogos da Copa das Confederações para ali programados. E me senti como se fora um alienado completo, ao viver toda aquela atmosfera em que me vi envolvido, atropelado. Ah! bons tempos em que eu resolvia entrar por onde bem quisesse; a escolher uma dentre as dezenas de catracas que a velha Fonte Nova nos oferecia e sentava onde bem entendesse; de trocar de lugar conforme as conveniências, tantas vezes quanto achasse necessário e muitas amizades e conhecimento entre pessoas foram feitos pelo convívio no estádio. Naquele planeta, o planeta da Fifa, não! O lugar é prévia e obrigatoriamente determinado e comportadamente devo manter-me por todo o tempo. De posse do ticket, - ai, que chique! – sou conduzido, como um bovino, em direção ao curral, por vaqueiros, digo, voluntários(!!!), em geral, jovens, devidamente uniformizados, com megafones ou não e em estruturas montadas acima da superfície ou mesmo na própria superfície, para uma espécie de labirinto. Sim, LABIRINTO, de onde num vai e vem incessante e como se andando sem chegar a lugar algum, para avançar pouquinho a cada volta – esforço que buliu com o meu labirinto, sem trocadilho, hein? – consigo eliminar a etapa labiríntica e, hã, pensa que cheguei? Ledo engano, inicia-se nova etapa com voluntários indicando os portões, são muitos os portões; os níveis, (a arena tem três níveis de arquibancadas); os blocos, são inúmeros; as fileiras e – ufa! – finalmente posso encontrar o meu assento, este, pessoal e intransferível. Bem, o jogo em si, não é tão diferente dos jogos que se assitem dos estádios, mas não há mais lugar para apostadores, torcedores em grupos organizados para os mais absurdos hábitos do tradicional frequentador de estádio de futebol. Não há mais lugar para pretos, para pobres, para vendedores ambulantes, baiana do acarajé. Do churrasquinho de gato; do isopor. Que saudade dos antigos bares, onde bebíamos e podíamos papar deliciosos pratos populares, gostosamente elaborados. Os estádios, com aquela áurea própria e espontaneamente feita pela gente do povo, gente que fez a extrema popularidade e o imenso poder deste esporte, estão sendo inexoravelmente substituídos. O futebol que foi um esporte eminentemente da escol em seus primórdios; no padrão Fifa, parece estar sendo submetido a um processo de retorno, às origens, extinguindo os populares estádios, segregando os populares espectadores. Nada restará de material (atenção para o real sentido do vocábulo) da Fonte Nova, do Mineirão, do Maracanã... a não ser o patrimônio imaterial tombado na lembrança da geração que os conheceram e deles usufruíram. Ainda bem que poderei contar ainda por algum tempo o meu Barradão!

domingo, 6 de setembro de 2015

A VISÃO SELETIVA DA LAVA JATO OU MELHOR, COMO DIRIA O “BARÃO DE ITARARÉ”: OU RESTABELEÇAMOS A MORAL OU LOCUPLETEMO-NOS TODOS!

Por que os “tucanos” são blindados, descaradamente? Transcrevo artigo de Luis Nassif, extraído do seu blog. Em direito existe o que se chama de "estorvo do processo". Todo cidadão está sujeito a ser processado, do mais humilde ao presidente da República. Mas existe também o conceito da repercussão política do processo, princípio que rege muitas decisões judiciais. Por exemplo, por mais justo que seja determinado pleito, nenhum Ministro do STF vai votar a favor de uma ação que implique na quebra do país. O mesmo princípio vale para processos com repercussão política. Um juiz deverá tomar duas vezes mais cuidado para expor o presidente da República ao "estorvo do processo". Não significa que deva poupá-lo, mas que tomará cuidado redobrado antes de expô-lo e com a própria exposição em si. Porque expor a presidência da República significa expor o país. O Procurador Geral da República tomou a decisão de expor ao "estorvo do processo" campanhas de Lula e Dilma. Dilma é a presidente da República. Lula é um ativo nacional, o político que representa a esperança de milhões de brasileiros e - queiram ou não os opositores - o brasileiro que melhor representa a face legítima do país perante o mundo. Ele está para o Brasil como Mandela para a África do Sul, Ghandi para a Índia, Luther King para os Estados Unidos. Já Aécio Neves é um senador, candidato derrotado a presidente da República. Geraldo Alckmin é o governador de um estado importante, assim como José Serra, um ex-governador, os três sem um centésimo da representatividade de uma presidente da República ou de uma personalidade internacional como Lula. Todas as empreiteiras citadas na Lava Jato colaboraram com a campanha de Aécio, seja por dívidas passadas, seja por promessas futuras. A não ser que se acredite que empreiteiro pague dízimo para ir para o céu. Contra Aécio pesa uma delação premiada com todas as peças de esquemas de financiamento eleitoral ou de enriquecimento pessoal: os valores recebidos (US$ 150 mil mensais), a ponta pagadora (Furnas), a empresa que lavava o dinheiro (a Bauruense) e a destinatária (a irmã de Aécio). Mesmo assim, Janot não julgou adequado expor Aécio ao "estorvo do processo". As empreiteiras implicadas na Lava Jato têm obras em Minas Gerais e São Paulo. Algumas delas têm mais obras com os respectivos governos estaduais do que com a própria Petrobras. No caso paulista, há em curso uma denúncia de suborno do cartel dos trens abafada pela cúpula do Ministério Público Estadual. No entanto, Janot teve cuidado para não submeter ao "estorvo do processo" os ex-governadores Aécio Neves, José Serra e o governador Geraldo Alckmin. No caso mineiro, Janot aceitou a denúncia contra o mais insuspeito dos políticos: o ex-governador Antonio Anastasia. Aparentou uma neutralidade discutível, porque quem conhece Minas, Aécio e Anastasia sabe onde o calo pega - e não é em Anastasia. Que a lava Jato faça o PT purgar seus erros, sim. Arreglos políticos que permitiram descontroles de tal ordem, a ponto de um mero gerente acumular mais de US$ 100 milhões em dinheiro desviado, merece toda punição do mundo. E se o partido não tem a mínima capacidade de se defender de manobras políticas, problema dele. Quando investe contra o instituto da presidência e contra o brasileiro mais reputado do planeta e, ao mesmo tempo, poupa todos os próceres do PSDB do "estorvo do processo", Janot patina. Não adianta alegar que o inquérito será isento, dando todas as oportunidades para as partes se defenderem. O efeito político é imediato. O "estorvo do processo" é combustível para campanhas de impeachment, para desestabilizações políticas mesmo que, ao final, absolva o investigado. Ao poupar Aécio, a Lava Jato abre espaço para que a oposição amplie a campanha do impeachment, com Aécio posando de grande cruzado da ética. A opinião pública que conta - aquela realmente bem informada - sabe que o rei está nu. O que se pretende com essa blindagem? Não adianta os bravos Intocáveis da Lava Jato sustentarem que seu foco são apenas os malfeitos na Petrobras. Não faz lógica que, tendo à mão a possibilidade de interrogar os maiores financiadores de campanha do país, aceitem ouvir apenas as denúncias contra um lado. Se podem passar o país inteiro à limpo, porque não aproveitam a possibilidade? De posse da denúncia, que se abram novos inquéritos para outros procuradores tocarem, permitindo à Lava Jato manter o foco.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Ainda Sobre Essas Manifestações

Transcrevo texto do compositor Aldir Blanc, extraído do blog Conversa Afiada. Sem comentários. Não quero um país onde uma bruaca ateromatosa lamente que Dilma não tenha sido enforcada O BRASIL DE GÓGOL Meu querido Arnaldo Bloch: Crise, seja emocional, política, econômica ou, o que é mais frequente, a terrível mistura das três, dá uma solidão danada. Por isso, qualquer indicação de que estou no caminho da justiça e do bom senso provoca um grande alívio, semelhante ao que meu mordomo, Jack, me proporcionava. Hoje, como Herrera, não estou nem no banco. Uma adorada Original provoca sintomas estranhos. Me iludo: é a diab-2, embora saiba que, parecido com meu saudoso pai, o conjunto da obra é que está na porta apresentando a conta. Obrigado pelo texto “Pra não dizer que não falei de política”: FHC não é príncipe coisa nenhuma. Trata-se de um oportunista de elite, com o demagógico pé na cozinha. Duda Cucunha é mais do que o bandido-mor do país. Leio obsessivamente História. Muitas dessas leituras são sobre a Segunda Guerra Mundial. Nosso amigo Dapieve pode atestar minha busca em conhecer melhor a hecatombe. Nessas leituras, saquei o seguinte: o Mal que faz um homenzinho reles, antissemita, pedófilo, coprófago, chegado a seitas, entre outras taras, que deixava os asseclas loucos por recuar em um dia, atacar babando na tarde seguinte, um assassino morde-assopra, presas de vampiro e péssimo hálito. Seu nome era Adolf Hitler. Os tais duzentos “domínios” na internet, jesus.org, ovelhas.com etc., não me enganam. Cucunha é praga propinada devastando o país, como provam suas ações contra o ajuste fiscal, para depois “orar”, e ganhar mais dinheiro. Como um lacaio de PC Farias, que poderia, no máximo, fazer comercial tipo “antes eu era assim” contra caspa, preside aquela casa de tolerância, cacetada, é fenômeno putulítico, sendo o “lítico” aí significando Idade da Pedra. As duas primeiras sílabas não preciso explicar. Anote o que esse cronista, entrando no hospício dos 69 outonos, prevê: quando os coxinhas e os neofascistas rosconarianos se unirem, os perseguidos lavarão com a língua calçadas, como aconteceu na Alemanha nazista. Temos sinais: pedreiro torturado e desaparecido (não teve passeata pra ele), dezenas de chacinados por vingança policial, milicianos de salário ínfimo com BMW e, o mais grave, um secretário de Segurança, antes confiável, apoiando a retirada dos ônibus de jovens “pardos” e negros, sem ficha policial, sem armas, sem drogas. O crime deles foi a cor e a pobreza. É isso, meu querido. Não quero um Brasil no qual o missinistro Gilmar legisle pra um lado só. Não quero um país onde uma bruaca ateromatosa lamente que Dilma não tenha sido enforcada no DOI-Codi. Não suporto anomalias esperneando porque não mataram todos em 64. E onde o protótipo do corno pergunte ao filho no colo: “O que Dilma é?”. A criança: “p(*)ta”. Desejo um país onde haja clamor nacional contra essa barbárie. Se Paulo Mamaluf, Fernão “MaseratiLanborghini” Collor e Eduardo Cucunha, entre outros pilantras, não forem presos, fico com o imortal Gógol: “Encontrem o juiz, encontrem o criminoso, e depois prendam os dois.”