segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A MORTE DE ISNARD

Isnard Costa de Souza
Com pesar tomei conhecimento da morte brutal de Isnard, no domingo (dia 21). Com o lamentável acontecimento, vieram à minha mente lembranças de um passado que muito honra a minha existência como profissional postal e, por que não dizer, como pessoa.
As lembranças que eu tenho de Isnard colidem completamente com a imagem que ele transmitiu nos nossos últimos anos nos Correios e que me recuso a tecer qualquer comentário, por razões meramente pessoais e respeito ao passado que vem da revolução a que foram submetidos os Correios Brasileiros, na sua transformação em empresa pública.
O que ficou implacavelmente marcado em mim foi a sua atuação, como economista, administrador, assumindo, com uma equipe por ele próprio formada, (cito dois, talvez, dos mais importantes integrantes de sua equipe: Getúlio Novaes Freitas e Gláucia) que estabeleceu a espinha dorsal da ECT na Bahia. Trabalho da mais alta importância que, como é praxe ocorrer com nosso complexo de “vira-lata”, não tem o reconhecimento devido aqui na Bahia. Refiro-me à criação das Zonas Postais. Digo da mais alta importância porque transcedeu a fronteira estadual, servindo como paradigma para a criação de Regiões Postais, modelo utilizado nacionalmente. Fico somente com este exemplo que marca indelevelmente sua vocação para administrador. Poderia citar, ainda, sua atuação na formato do organograma da Diretoria Regional; sua atuação no acompanhamento orçamentário da regional e, por estas e outras razões, sua atuação nas funções de Diretor Regional em outras unidades da federação.
Que descanse em paz, Nazinho.